segunda-feira, 10 de outubro de 2011

BOLINHA DE PAPEL

 

Quando mais jovem, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva e na menor provocação, explodia magoando meus amigos. 
Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado. 
Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva, e me entregou uma folha de papel lisa e dizendo: Amasse-a! 
Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha. 
Agora – voltou a dizer-me, deixe-a como estava antes. 
É óbvio que não pude deixa-la como antes. Por mais que tentei, o papel ficou cheio de dobras. 
Então, disse-me o professor: 
O coração das pessoas é como esse papel... a impressão que neles deixamos será 
tão difícil de apagar como esses amassados. 
Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. 
Quando sinto vontade de estourar, lembro deste papel amassado. 
A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar. 
Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas muitas vezes é tarde demais. 
Alguém disse, certa vez: 
"Fale quando tuas palavras sejam tão suaves como o silêncio".
(Manuella Coelho)

Fonte:www.otimismoemrede.com

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