“... Meu Pai é o agricultor”. ( Jo.15:1)
É confortador pensarmos na tribulação, qualquer que seja a forma em que ela nos venha, como sendo um mensageiro celeste, trazendo-nos alguma coisa da parte de Deus. Em seu aspecto terreno, ela pode parecer penosa e até destrutiva, mas vista sob o aspecto de seus resultados espirituais, ela traz bênção.
Muitas das bênçãos mais ricas que nos têm vindo no passado são frutos de sofrimento e dor. Não devemos esquecer-nos de que a redenção – a maior de todas as bênçãos - é o fruto da maior de todos os sofrimentos. Em qualquer tempo de severa poda, quando a faca entra fundo e a dor é forte, é um grande conforto lermos: “Meu Pai é o agricultor”.
Um servo de Deus nos conta que esteve certa vez numa grande estufa onde viu exuberantes cachos de uvas pendendo de toda parte. O proprietário lhe disse: “Quando meu novo jardineiro veio para cá, disse-me que só cuidaria destas videiras se pudesse desbastá-las até deixar-lhes só o tronco. E assim fez.
Por dois anos não tivemos uvas, mas agora aí está o resultado”.
Esta interpretação do processo da poda é muito sugestiva se a aplicarmos à vida cristã. A poda parece estar destruindo a videira; o agricultor parece estar cortando-a totalmente; mas ele está visando a um momento futuro, e sabe que o resultado final será o enriquecimento da vida da videira e maior abundância de fruto.
Há bênçãos que só podemos obter se estivermos prontos a pagar o preço da dor. Não há maneira de as conseguirmos, senão através de sofrimento. – Dr. Miller.
Fonte: Mananciais no Deserto
Autora: Lettie Cowman
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