terça-feira, 25 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
A VERDADEIRA HISTÓRIA DE COSME E DAMIÃO
Os gêmeos árabes Cosme e Damião eram filhos de uma nobre
família de cristãos. Nasceram por volta do ano 260 d.C., na região da Arábia e
viveram na Ásia Menor, no Oriente. Desde muito jovens, ambos manifestaram um
enorme talento para a medicina, profissão a qual se dedicaram após estudarem e
diplomarem-se na Síria. Tornaram-se profissionais muito competentes e dignos, e
foram trabalhar como médicos e missionários na Egéia.
Amavam a Cristo com todo o fervor de suas almas, e
decidiram atrair pessoas ao Senhor através de seu serviço. Por isso, não
cobravam pelas consultas e atendimentos que prestavam, e por esse motivo eram chamados
de “anárgiros”, ou seja, “aqueles que são inimigos do dinheiro / que não são
comprados por dinheiro”. A riqueza que almejavam era fazer de sua arte médica
também o seu apostolado, para a conversão dos perdidos, o que, a cada dia,
conseguiam mais e mais.
Seus corações ardiam por ganhar vidas, e nisto se
envolveram através da prática da medicina. Inspirados pelo Espírito Santo,
usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Confiando sempre no poder da
oração, operaram verdadeiros milagres, pois em Nome de JESUS curaram muitos
doentes, vários destes à beira da morte.
Também preocupavam-se em curar animais, pois sabiam que
“toda a criação aguarda, com ardente expectativa, pela manifestação da glória
de Deus em Seus filhos” (Romanos 8.18:19).
Manifestaram autoridade do Alto, pregando o Evangelho com
sinais e prodígios. Sua linguagem e sua pregação “não consistiram em palavras persuasivas
de sabedoria, mas em demonstração do Espírito de Poder” (ICo 2.4). Desta forma,
conseguiram plantar a semente da salvação em muitos corações, colhendo inúmeras
conversões a JESUS.
Cosme e Damião possuíam uma revelação clara do chamado
que tinham como ministros do Evangelho, chamado que cumpriam no cotidiano da
rotina profissional, ministrando Cristo através de seu trabalho.
Porém, as atividades cristãs dos médicos gêmeos chamaram a atenção das
autoridades locais da época, quando o Imperador romano Diocleciano autorizou a
perseguição aos cristãos, por volta do ano 300. Diocleciano odiava os cristãos
porque eles eram fiéis a Jesus Cristo e não adoravam ídolos e esculturas
consideradas sagradas pelo Império Romano.
Por pregarem o cristianismo, Cosme e Damião foram presos,
levados a tribunal e acusados de se entregarem à prática de feitiçarias e de
usar meios diabólicos para disfarçar as curas que realizavam. Ao serem
questionados quanto as suas atividades, eles responderam: “Nós curamos as
doenças em nome de Jesus Cristo, pela força do Seu poder”.
Eles conheceram os princípios da fé cristã quando ainda
eram crianças, e por isso recusaram-se a adorar os deuses pagãos, apesar das
ameaças de serem duramente castigados. Ante o governador Lísia, ousaram
declarar que aqueles falsos deuses não tinham poder algum sobre eles, e que só
adorariam o Deus Único, Criador do Céu e da Terra. Mantiveram a Palavra do
testemunho de Cristo, impressionando a todos por seu Amor e sua entrega a
JESUS.
Não renunciaram aos princípios de Deus, e sofreram
terríveis torturas por isso. Mas mesmo torturados, não abalaram sua convicção e
jamais negaram a fé. Em 303, o Imperador decretou que fossem condenados à morte
na Egéia. Os dois irmãos foram colocados no paredão para que quatro soldados os
atravessassem com setas, mas eles resistiram às pedradas e flechadas. Os
militares foram obrigados a recorrer à espada para a decapitação, honra
reservada só aos cidadãos romanos. E assim, Cosme e Damião foram martirizados.
Cem anos depois disso, iniciou-se uma terrível idolatria
ao seus restos mortais e às imagens que foram esculpidas em sua homenagem. Dois
séculos após sua morte, por volta do ano 530, o Imperador Justiniano ficou
gravemente doente e deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma
grandiosa igreja em honra de Cosme e Damião. A fama dos gêmeos também correu no
Ocidente, a partir de Roma, por causa da basílica dedicada a eles, construída a
pedido do papa Félix IV, entre 526 e 530. A solenidade de consagração da
basílica ocorreu num dia 26 de setembro e assim, Cosme e Damião passaram a ser
festejados, pela igreja católica, nesta data.
Os nomes de Cosme e Damião são pronunciados inúmeras
vezes, todos os dias, no mundo inteiro. Até hoje, os gêmeos são cultuados em
toda a Europa, especialmente na Itália, França, Espanha e Portugal. Além disso,
são venerados como padroeiros dos médicos e farmacêuticos, e por causa da sua
simplicidade e inocência também são invocados como protetores das crianças. Por
isso, na festa dedicada a eles, é costume distribuir balas e doces para as
crianças.
Aqui no Brasil, a idolatria uniu-se à feitiçaria. A
devoção trazida pelos portugueses misturou-se com o culto aos orixás-meninos
(Ibejis ou Erês) da tradição africana yorubá. Cosme e Damião, os santos mabaças
ou gêmeos, são tão populares quanto Santo Antônio e São João. São amplamente
festejados na Bahia e no Rio de Janeiro, onde sua festa ganha a rua e adentra
aos barracões de candomblé e terreiros de umbanda, no dia 27 de setembro,
quando crianças saem aos bandos, pedindo doces e esmolas em nome dos santos.
Uma característica marcante na Umbanda e no Candomblé, em
relação às representações de Cosme e Damião, é que junto aos dois santos
católicos aparece uma criancinha vestida igual a eles. Essa criança é chamada
de Doúm ou Idowu, que personifica as crianças com idade de até sete (7) anos de
idade, sendo ele o protetor das crianças nessa faixa de idade. Na festa das
tradições afro, enquanto as crianças se deliciam com a iguaria consagrada, os
adultos ficam em volta entoando cânticos (oríns) aos orixás.
Triste é ver a total profanação dos Princípios Eternos
pelos quais os gêmeos árabes morreram. Nunca Cosme de Damião deram-se aos
ídolos e jamais praticaram magia ou ocultismo, embora tenham sido acusados de
fazê-lo. Mas o pecado do homem e a maldade de Satanás, que distorce os padrões
do SENHOR, fazem com que o engano se propague por gerações, através dos
séculos, tornando o mal uma tradição cultural.
Eles foram cristãos fiéis até o fim amaram o SENHOR sem
medida e sem restrições manifestaram JESUS em suas vidas diárias e assim,
ganharam inúmeras almas ao SENHOR, através do Amor e da Pregação. É neste
testemunho que nós devemos nos inspirar.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
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